TATI MACHADO FALA DE AUTODESCOBERTA COM O PRÓPRIO CORPO

Em entrevista exclusiva apresentadora também fala sobre sua trajetória profissional e o amor pelos palcos
Por Bruno Silva

Foto: Bruna Castanheira

A capa da edição de novembro da revista Marie Claire traz a apresentadora que fisgou o Brasil, Tati Machado. Comunicadora nata, Tati relembra momentos marcantes deste ano, como sua vitória no Dança dos Famosos e a estreia no sofá do Saia Justa, do GNT, e comenta sobre sua relação com o sucesso, metas e seu próprio corpo, em entrevista inédita para a publicação, já disponível no site do veículo e no app Globo+.

Apaixonada pelos palcos desde pequena, Tati não sabe dizer se existiu, em dado momento, um plano para o sucesso, mas credita boa parte dele à sua capacidade de dizer sim sem pensar muito. “Eu sou a pessoa do sim. Gosto de dizer sim pra tudo e aprendi a responder dessa forma. Você nunca vai me ver indisposta. Acho que isso faz com que as pessoas entendam que podem contar comigo pra qualquer coisa”. Embora saiba que essa habilidade a tenha projetado para conquistas incríveis, a apresentadora reconhece: “há algo em mim que pede: dizer não também é importante e um jeito de dizer mais sim pra mim”.

Junto ao sucesso de Tati, o seu corpo surge como uma pauta quase que simultaneamente - tema este que a apresentadora afirma que, com frequências, vem antes de muitos outros. “E, sim, eu entendo a importância de um corpo fora do padrão como o meu ganhar uma competição como o Dança [dos Famosos]; entendo e celebro quando mulheres gordas estão em propaganda, na TV e em capa de revista. Tudo isso é importante e capaz de mudar as coisas – que precisam, óbvio, serem mudadas. Mas eu sou muito mais do que o meu corpo e quero muito mais que ocupar um lugar de representatividade e diversidade”, defende. E continua: “Não quero que essa pauta seja tratada de forma rasa, e, se depender de mim, não será. Quando o assunto é corpo das mulheres, o buraco é mais embaixo, até para falar dos nossos sofrimentos, nos tratam como réplicas e retiram nossas individualidades. Colocam todas nós num mesmo lugar, e isso é manipulador. A única coisa que temos em comum é um grande desejo de nos enxergarmos”, completa.

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